quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ÁRVORES MORTAS RESSUSCITAM EM TERESÓPOLIS

Árvores lendárias são retiradas de canteiro e replantadas na Casa de Cultura

O projeto de revitalização da Avenida Lúcio Meira foi apresentado à imprensa no mês de agosto deste ano de 2010 com a proposta de ser iniciado no início de setembro. No momento em questão, o responsável pela obra, o Arquiteto Urbanístico Maurício Pinheiro, disse que as árvores lendárias existentes em todo o trecho teriam que ser retiradas do local porque estaria ‘mortas’ e que a morte seria decorrente do local inapropriado em que se encontravam, por causa da alta temperatura do asfalto e tudo mais. No lugar delas seriam plantadas palmeiras, que se adaptam facilmente em qualquer ambiente.
Observem:
* A obra para a troca de piso do canteiro teve inicio no dia 8 deste mês.
* No lugar das árvores retiradas seriam plantadas espécies nativas, como Ipês, Quaresmas e Palmitos Juçara (que estão debaixo deste sol, plantadas em um balde, saco plástico e latão...)
* Foi divulgada a notícia de que, nesta segunda feira, dia 13 de setembro, as árvores consideradas “mortas” pelo arquiteto e “doentes” pela subsecretária de Parques e Jardins, Alessandra Amiúna, foram replantadas na Casa de Cultura.
Agora me respondam: pode um planta doente ser tratada e recuperada para replantio em tão pouco tempo? E se elas não estavam mortas e tinham chances de recuperação, por que não ficaram onde estavam para serem tratadas? As espécies divulgadas também se adaptam a temperatura alta do asfalto ou passarão pelo mesmo problema das espécies anteriores?
E outro fator importante: quando perguntei ao arquiteto em quanto tempo a obra ficaria pronta, ele me disse que em, no máximo, 90 dias por causa do Natal, que se aproxima. E todos que estavamIsso foi contrariado pela Assessoria de Comunicação da prefeitura de Teresópolis, que mandou a todos os colegas jornalistas que esta primeira etapa, que consiste na reformulação do canteiro, deve ficar pronta em 90 dias. E o restante da obra? Fica pronto em quanto tempo?
(...) Coisas da nossa terra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário